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Cosmos

Cleo Diára, Isabél Zuaa e Nádia Yracema

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Teatro

Portugal

14 anos

75'

R$30 inteira

R$15 meia entrada

R$10 credencial plena

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Um grupo tem como missão encontrar um manuscrito com indicações para a criação de um novo mundo. Enquanto segue as pistas para a sua localização, viaja no tempo e no espaço. E nessa jornada interplanetária, apercebe-se da existência de vários mundos antecedentes ao seu, que resultaram desse mesmo escrito à mão.

A criação das atrizes e performers Cleo Diára, Isabél Zuaa e Nádia Yracema cogita uma série de questões. É o plano, a matéria ou o planeta que definem as nossas ações? Ou apenas as circunstâncias? Como se lida com a herança de um mundo anterior?

“Cosmos” nasce da vontade das artistas de origens cabo-verdiana, angolana e portuguesa de revisitar a mitologia africana e usá-la para propor a apresentação de um mito inédito sobre o nascimento de um novo mundo. Pretende criar uma fusão entre a ancestralidade e a ciência, aliada ao dever de missão.

“A partir de uma ideia de migração interplanetária, procuramos outras formas de entender os conceitos de fronteira, família e existência. Unimos a tragédia ao afrofuturismo para ilustrar esta ideia tendo como única emoção-guia o amor transcendental”, declara o trio em informe da temporada de estreia em  meados de 2022 no Teatro Nacional D. Maria II – mesma casa em que despontou com “Aurora Negra” (2020), acerca da invisibilidade dos corpos negros nas artes da cena.

“Nestes dias que galgam ao compasso da luz, entre guerras, fome, pandemia, capitalismo selvagem, racismo, falta de ar e ausência de liberdade questionamos o que surgiria se fossemos realmente obrigados a recomeçar? Se apenas alguns corpos fossem responsáveis para voltar a gerar, germinar e expandir um novo mundo? É este o desafio primordial e fio condutor deste espetáculo: repensar a humanidade, desafiando-a a reinventar-se”, conclamam as mulheres que performam três deusas que tecem o fio da vida e os destinos de cada um.

Quem são
Cléo Diára (1987) nasceu em Cidade da Praia, Cabo Verde. Mudou para Lisboa na infância. As primeiras experiências teatrais ocorreram no grupo universitário Miscutem e, na sequência, na Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC). Isabél Zuaa (1987) tem origem portuguesa com ascendências na Guiné-Bissau e Angola. O contato com a arte surgiu no grupo de dança africana radicado em Lisboa, o Prata Luar. Sua formação inclui passagens por Chapitô, ESTC e UniRio. Pesquisa novas dramaturgias em que a mulher negra é protagonista e anfitriã das próprias histórias. Nádia Yracema (1988) nasceu em Luanda, Angola. Iniciou a formação no curso do Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra, o TEUC. Paralelamente, fez licenciatura em direito na mesma instituição. Participa ativamente de organismos sociais que promovem o trabalho colaborativo em cinema, teatro e performance.

Ficha técnica
Direção artística e criação Cleo Diára, Isabél Zuaa e Nádia Yracema
Interpretação Alberto Magassela, Ana Valentim, Bruno Huca, Cleo Diára, Isabél Zuaa, Luan Okun, Mauro Hermínio, Nádia Yracema, Paulo Pascoal e Vera Cruz
Apoio à dramaturgia Melissa Rodrigues
Apoio à criação Mário Coelho e Inês Vaz
Coreografia  Bruno Huca
Cenografia Tony Cassanelli
Confecção de cenografia Rodrigo Vasconcelos
Música original e sonoplastia Carolina Varela, Nuno Santos (XULLAJI) e Yaw Tembe
Instrumentais de cordas Desordem do Conceptual Branco – Cire Ndiaye, Suzana Francês, Florêncio Manhique, Mbye Ebrima, Sebastião Bergman e Evanilda Veiga
Voz off Carolina Varela, Caroline Faforiji Odeyale e Rogério de Carvalh
Tradução Irubá Olusegun Peter Odeyale
Figurinos Eloísa D’ Ascensão e Mónica Lafayette
Confecção de figurinos Myroslava Volosh, Salim e Atelier Termaji
Adereços Almost Black, Eloísa d’Ascensao, Jorge Carvalhal e Rodrigo Vasconcelos
Direção técnica Manuel Abrantes
Operação de som Ana Carochinho
Vídeo Elvis Morelli, Maria Tsukamoto e Tiago Moura
Desenho de luz Eduardo Abdala
Produção Cama AC |
Administração e direção Daniel Matos e Joana Duarte
Direção de produção Maria Tsukamoto
Produção Executiva Ana Lobato 
Fotografia da imagem do cartaz Marco Maiato  
Fotografia de cena Filipe Ferreira 
Residência de coprodução O Espaço do Tempo 
Coprodução Teatro Nacional D. Maria II 
Produção Cama AC 
Administração e direção Daniel Matos e Joana Duarte 
Produção no Brasil Cassia de Souza – radar cultural gestão e projetos 
Apoio Alkantara, Casa Independente, Largo Residências, Minutos Redondos, Centro Cultural Malaposta e Câmara Municipal de Odivelas  
Agradecimentos INMUNE – Instituto da Mulher Negra em Portugal, SOS Racismo, DJASS – Associação de Afrodescendentes, Maria Matos Figueiredo, Maria da Luz, Rosa Pinto, Manuel Maria Cristo, Nilton Cristo, Nilvano Cristo, Karol Nowisky, Kassay, Tiago Martins, Vito Martins, Ricardo Martins, João Martins, Noémia Martins, Jamile Cazumbá, Felipe Drehmer, Daniel Matos, Kaio Matos, Kaysen Matos, Kelio Matos, Elisabete Barreto, Alcinda Alves, Cleida Alves, Raquel Lima, Joana Costa Santos, Sara Tavares, Daniel Matos, Joana Duarte, Miguel Carranca, Tiago Moura, Inês Valdez, Patrícia Portela, Cláudia Duarte, Tiago Rodrigues, Magda Bizarro, Welket Bungué, Dori Nigro e Zenaida Ramos. 

“Cosmos” é um projeto financiado pela República Portuguesa – Cultura | Direção Geral das Artes