SEU CORPO COMO ESPAÇO DE INVESTIGAÇÃO
MARINA OTERO, MARCELO VÁRZEA E JOSÉ RAMÓN HERNÁNDEZ. MEDIAÇÃO: HELENA VIEIRA.
Conversas
Livre
90'
Entrada gratuita
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Tradução simultânea: Português / Español
As inspirações autobiográficas têm sido uma constante nas criações contemporâneas. Isso inclui, no caso dos artistas, principalmente, a exposição de seus corpos, não apenas como ferramenta de trabalho, mas também como ponto de partida para narrativas. Como o corpo, em suas dimensões social e política, atravessa a cena e fundamenta a arte? Há limites para essa exposição? Há limites entre corpo e cena?
MARINA OTERO (ARG)
diretora, intérprete e autora. Criou o projeto Recordar para Viver, baseado na construção de uma obra interminável sobre sua própria vida. “Andrea”, “Recordar 30 años para Vivir 65 Minutos”, “Fuck Me” e “Love Me” são parte dessa proposição que terminará no dia de sua morte.
MARCELO VÁRZEA (BRA)
ator, dramaturgo e diretor. Montou as peças “Michel III – Uma Farsa à Brasileira”, de Fabio Brandi Torres; “A Porta da Frente”, de Júlia Spadaccini; e “Dolores”, de autoria própria. Seu primeiro texto foi “Silêncio.Doc”. Na pandemia, conduziu o experimento online “(In)Confessáveis”, gênese do Coletivo Impermanente, com o qual estreou “O Que Meu Corpo Nu Te Conta?”, presente no MIRADA.
JOSÉ RAMÓN HERNÁNDEZ (CUB)
artista indisciplinar afro-cubano. Sua prática transita entre direção artística, dramaturgia, coreografia, curadoria de artes ao vivo, instalação, performance, ensino, mediação e gestão cultural. Fundador e diretor artístico de Osikán – Vivero de Creación. Tem trabalhos exibidos em Cuba, México, Chile, República Dominicana, Alemanha, Bélgica, Estados Unidos e Espanha.
HELENA VIEIRA (BRA)
pesquisadora, transfeminista e escritora. Estudou gestão de políticas públicas na USP. Colunista da revista Harper’s Bazaar Brasil e assessora do Instituto Dragão do Mar, de Fortaleza, primeira Organização Social (OS) criada no Brasil na área da cultura.